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A mostrar mensagens de fevereiro, 2008

Segundo a nossa medida...

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P odemos tantas vezes ter um olhar deslocado acerca das pessoas que conhecemos e das situações que nos acontecem. O nosso olhar tem uma tendência enorme a ficar condicionado pela nossa história e pelas nossas experiências. É também normal que assim seja...Mas acho mesmo que olhar a partir do conhecido é pobre. E se umas vezes somos ingénuos e não percebemos o que está a acontecer, outras somos de tal maneira condicionados que pintamos de vermelho, aquilo que é azul. É que nós somos dotados por uma tão maior originalidade! Há um olhar de beleza e alegria que tem consciência do que vê. Não significa deixar passar as coisas que não estão bem, mas não as aceita como estados definitivos. E alegra-se com as coisas boas da Vida, mas também não as aceita como estados definitivos. A medida do meu olhar é aquela que, no fundo, tenho em relação a mim mesmo. Porque olho sendo olhado, sei que posso amar porque sou amado. A minha medida vê mais do que o imediato, e posso salvar aquilo que aparece c

O espelho da Lua...

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"Não se apaixonar por ele, resistir ao seu magnético poder de sedução, seria quase contranatura, seria perverter a lei das afinidades electivas. Apaixonoram-se, num encontro de almas e sensibilidades capaz de fazer calar os muitos abismos que também os separam. Apaixonaram-se, como se cumprissem um ritual ancestral, anterior ao tempo e à própria criação, como se efectuassem uma dança cósmica, a lua e o seu espelho, dois seres que, surpreendidos, se descobrem reflectidos, um no outro."

a ti, Papoila

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P intaste um quadro colorido repleto das mais belas cores, o meu corpo fez-se tela, a cada traço teu tão bem medido. A briste-me uma janela... Voei sobre toda a paisagem que me deste a conhecer, percorri e aprendi essa linguagem do teu corpo e do teu ser. Soltei amarras, colhi ventos, lancei brisas. Deixei-me navegar ao sabor desse teu mar sem tormentos, nesse enrolar e desenrolar de ondas, onde volto para mergulhar saudade. Aclaraste este longo caminho e à tua luz tornei-me mais leve. Tão mais leve... E dessa forma, doce e suave, devagar, devagarinho, prolongaste o sonho mais breve. Agora onde quer que vá reconheço, o quanto as nossas vidas foram assimiladas. E ao avistar ao longe o nosso convergir no alvor, reconheço uma vida iluminada, à luz deste tão nosso: um dia encontro, um dia amor...

Recortes...de azul

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* foto por TLS, Marrocos Um dia destes, vou dar por mim a olhar por aqui e por aí, à procura desse teu olhar: Azul...

Recortes...em pedaços

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*foto por Tino, Marrocos Pedaços de papoila ou papoila aos pedaços? Talvez um dia destes sinta a falta das manhãs, do aroma e desse teu sempre vermelho, em flôr...

Recortes...azul

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*foto por TLS, Marrocos Ao olhar para trás perco o olhar, ao olhar para trás pinto o mar, repinto e refaço, um pouco mais desse teu azul...