Tempo... Sim sinto-me sem Tempo, num Tempo em que todo e Tempo é muito, E que não quero contar...por isso voo no Tempo, E Sonho com o Tempo, em que todo Tempo, seria pouco para estar Contigo!
Hoje queria ver o mar, onde te encontro, Hoje queria atravessar as ondas, que ja atravessaste, Queria ser um raio deste sol que te toca todos dias, Queria ser uma gota de azul no teu ceu, fazer parte do teu dia... Agora que o dia termina, espero encontrar-te num sonho! Para quando acordar, ir ver o mar, olhar-te mais um pouco, como se por um momento, pudesse olhar-te, eternamente...
Por vezes nao sei onde estou, longe dos meus castelos e princesas, longe do meu cavalinho de baloico, longe do meu cantinho de brincadeiras, onde eu podia ser tudo, afinal bastava eu e quem quisesse entrar nas minhas brincadeiras. O tempo corre e em cada tic tac do relogio de pendulo de casa da minha Avó, chegam memórias do que ali passou, sonhos que a infância deixou para tràs, com sorrisos de rebuçado e gargalhadas de luz. Por vezes sinto-me descalça, com uma imensa vontade de voltar a ser a menina que fui, enrolar as minhas madeixas loiras com os dedos, agarrada ao meu fiel ursinho de peluche. Sei que sou a mesma, sei que esta parte ainda vive em mim, mas as marcas do tempo, da vivência, das perdas e vitórias, vão gastando o brilho imenso de outros dias. Nunca me contentei com o que não me faz feliz. Sempre fui uma menina crescida que sabia estar, falar e encantar. Aprendi piano e francês e muito mais. Até ao tal dia em que cresci, não me lembro bem quando. Sei que um dia acordei ne...
Esperar... Por vezes nao sei bem o que espero. A saudade sufoca, o vazio entontece e as lágrimas insistem em invadir o meu rosto, como uma mare cheia, ao luar... Esta praia esta repleta de imagens tuas... Nem as ondas, nem a espuma as conseguiram levar. Talvez por isso ainda espere, sem saber se voltas, se deverei esperar? Talvez sejas a razão para a minha espera, porque preciso duma... Não interessa porquê ou para quê, continuo a esperar... Percorrendo sonhos nossos, repintando memorias em quadros de conchas e castelos de areia... Reinventando banhos de espuma, enrolando no meu cabelo ondas de mar... Ondas que atravessavas e que eu assistia daqui, com um olhar encantado em ti, com a luz de um imenso sorriso, na espera, de mais um beijo salgado, no teu regresso a terra... Era tão bom ouvir-te falar, tinhas sempre tantas coisas para me contar quando vinhas! Quem sabe se um dia te encontro por aqui? Quem sabe um dia... Quem sabe senão es tu que, um dia, aqui esperas por mim, na mesma pr...
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