Depois sim, partir...
Q ueria dizer que fui eu que viajei nessas tuas palavras, nesse teu jeito de ser. Que fui eu que me deixei encantar. E que através da minha imaginação, desatei numa corrida de euforia, por sonhos perdidos, guardados, como uma criança que se exalta num manifesto de ternura, no mais pleno e breve momento de alegria... As tuas meias palavras, doces e fortes, ganharam vida quando partiste. O que me escreveste, deu asas a um sem fim de pensamentos, que por mais que tentasse, não conseguiria explicar... Não me deixes pensar tanto, porque me perco e não posso. Não me deixes percorrer tantos desejos... Tenho medo de querer ficar, medo de ter de partir. Mas antes...antes queria dizer-te tudo e um pouco mais, mas sem usar uma palavra. Queria que sentisses o meu olhar intenso, com os teus olhos fechados. Que me deixasses desenhar-te em doces tons, com todos os meus sentidos, num cenário sem espaço, num tempo que parou, tornando eterno, o mais breve e sublime momento. Queria que soubesses que sim,