a ti, Papoila
Pintaste um quadro colorido repleto das mais belas cores, o meu corpo fez-se tela, a cada traço teu tão bem medido. Abriste-me uma janela...
Voei sobre toda a paisagem que me deste a conhecer, percorri e aprendi essa linguagem do teu corpo e do teu ser.
Soltei amarras, colhi ventos, lancei brisas.
Deixei-me navegar ao sabor desse teu mar sem tormentos, nesse enrolar e desenrolar de ondas, onde volto para mergulhar saudade.
Aclaraste este longo caminho e à tua luz tornei-me mais leve. Tão mais leve...
E dessa forma, doce e suave, devagar, devagarinho, prolongaste o sonho mais breve.
Agora onde quer que vá reconheço, o quanto as nossas vidas foram assimiladas.
E ao avistar ao longe o nosso convergir no alvor, reconheço uma vida iluminada, à luz deste tão nosso: um dia encontro, um dia amor...
Aclaraste este longo caminho e à tua luz tornei-me mais leve. Tão mais leve...
E dessa forma, doce e suave, devagar, devagarinho, prolongaste o sonho mais breve.
Agora onde quer que vá reconheço, o quanto as nossas vidas foram assimiladas.
E ao avistar ao longe o nosso convergir no alvor, reconheço uma vida iluminada, à luz deste tão nosso: um dia encontro, um dia amor...
Comentários
Dizes tudo, com aquela subtileza muito peculiar, muito tua...
Um abraço de Luz!