Doces encontros...


Todos temos os nossos limites...Não conseguimos ser tudo aquilo que sonhamos ao longo da vida. Acontecem-nos coisas que não esperamos, recebemos coisas que não pedimos, perdemos outras sem querer. Com o tempo descobrimos que também o nosso corpo não está sempre a cem por cento... E se pensarmos bem no nosso interior, a confusão pode ser bem maior.
De certo modo, faria sentido que estivesse nas nossas mãos a capacidade de mudar em nós: defeitos para virtudes. Mas isso nem sempre acontece! Ora por preguiça, ora por medos, ora por o simples conforto de não ter de sair do mesmo lugar...
Há duas faces positivas, no limite: a aceitação e o superamento. E duas faces negativas: a ilusão e o desistir.
No fundo, está em jogo a nossa verdade e o que somos diante de nós mesmos. Uma verdade que deixamos que seja confundida, num reboliço de pensamentos, que quando menos esperamos se tornam vazios...Uma verdade que por vezes é sobreposta, como se houvesse outra, maior que a aquela que é nossa.
Faz-nos bem um certo realismo de perceber ou tomar consciência que há coisas em nós, nos outros e no Mundo que não podemos mudar. Mas também há uma verdade corajosa, que vê mais do que aquilo que está presente, uma verdade que sente e que vem para ficar.
A nossa verdade é este equilibrio, este que luta entre uma verdade presente para a construcção duma verdade futura. Onde eu sendo mais igual a mim mesma, seja no Presente ou num Futuro, me permite reconhecer os meus limites mais ténues, e onde as possibilidades têm espaço para crescer e ser maiores.
E é nesta tensão de descoberta que caminho, que docemente sinto e me encontro...

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