Ao perto e ao longe...

*foto - olhares.pt


A nossa condição passa por aquilo que somos e fazemos em cada momento, por aquilo que projectamos e desejamos fazer no futuro.
E podem acontecer três coisas: ou vivemos o presente com a serenidade de que estamos no caminho de um futuro escolhido por nós; ou vivemos desencantados porque o que fazemos não tem nada a ver com o que realmente queremos; ou, por fim, vivemos na indiferença e no desinteresse, porque não pensamos no que fazemos com horizonte de futuro.
Os dias são muito complexos e em tantas acções que fazemos, umas são felizes, outras tristes e outras indiferentes. O que poderia dar a qualidade maior e a unidade ao que faço?
Muitas vezes passa por escolhas e opções de fazer sobretudo aquilo que realiza os meus desejos autênticos, e claro, se for possível, porque não hoje?
Ou então, de olhar para o que faço agora, sem esquecer o que quero vir a ser e a fazer. Entre o perto e o longe, temos um movimento que podemos controlar ou ao contrário, ser arrastados por ele. Acho que não é bom nem uma coisa nem outra.
Prefiro subsituir a ideia de controlar, por Orientar e Decidir.
E a ideia do arrastar, por Confiar e Entregar...
Só assim posso acreditar que cada gesto meu, pode ser mais simples, mais verdadeiro, mais autêntico...
Só assim consigo respirar e sentir o perfume das flores à minha volta!

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